TRE-MT forma 1º turma de servidores no curso de libras, inglês e espanhol

“Nós estamos tendo a oportunidade de receber muitos povos que precisam ser acolhidos aqui na nossa nação e nós temos que estar preparados para recebê-los” disse a vice-presidente Serly Marcondes Alves

#PraTodosVerem: A imagem mostra o encerramento do curso, nela o juiz Jackson Coutinho está discu...

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) formou a primeira turma de servidores no curso de 3 diferentes línguas: libras, inglês e espanhol. Promovido pela Corregedoria Regional Eleitoral (CRE) e pela Ouvidoria Eleitoral, a iniciativa nasceu da necessidade de ampliar o acesso de pessoas com deficiência auditiva e imigrantes aos serviços da Justiça Eleitoral. Com duração de 3 meses, o curso iniciou em agosto e terminou neste mês de novembro. Ao total, são 18 servidores formados que atuam na linha de frente dos atendimentos em diferentes setores. 

O encerramento do curso aconteceu na manhã desta sexta-feira (10.11), na abertura do evento a vice-presidente e, também, corregedora regional eleitoral, Serly Marcondes Alves falou sobre a expectativa de aumentar o número de participantes no curso para que em um cenário futuro todos os servidores estejam se comunicando nas três línguas. 

A desembargadora ressaltou, também, o dever de capacitação para um acolhimento de diferentes populações.  “Precisamos realmente entender, nós temos que aumentar a nossa capacidade comunicativa. Nós precisamos aprender novas línguas, precisamos estudar muito espanhol, muito inglês, porque nós estamos tendo a oportunidade de receber no Brasil muitos povos bolivianos, peruanos que estão vindo, e precisam ser acolhidos aqui na nossa nação e nós temos que estar preparados para recebê-los”. 

Outra presença importante foi do juiz supervisor do Núcleo de Cooperação Judiciária, Jackson Coutinho. Em sua fala, durante a abertura, foi frisada a importância da inclusão social como um dos pilares para o funcionamento da democracia. Para ele, o projeto piloto é uma forma de valorizar o eleitorado em suas diferentes necessidades. “Ao integrarmos a Língua Brasileira de Sinais em nosso serviço, não só seguimos o caminho da justiça social, como também nos alinhamos com a lei brasileira de inclusão. Reconhecemos que a comunicação é um direito e que a Libras é tão brasileira quanto o idioma falado por aqueles que houve. Esse projeto justifica-se pelo coração e pela necessidade de conectar-se com todos os cidadãos”, afirmou o magistrado. 

O entendimento sobre a necessidade de capacitação e especialização nos atendimentos é compartilhado. Para Coutinho, “ao capacitarmos nossos servidores em Libras e nos idiomas inglês e espanhol, estendemos nossas mãos para além das fronteiras. Os benefícios são imensuráveis, além de estarmos criando um ambiente de trabalho mais inclusivo e representativo, também estamos enriquecendo a cultura organizacional e aperfeiçoando as habilidades de comunicação da nossa equipe”, concluiu.  

Texto por: Maryelle Campos (Supervisão Andréa Martins Oliveira)

#PraTodosVerem: A imagem mostra o encerramento do curso, nela o juiz Jackson Coutinho está discursando no púlpito, enquanto servidores e participantes do curso escutam sentados no auditório. 

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