Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual abraçam projeto Pauta Limpa 2018

Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual abraçam projeto Pauta Limpa 2018

Pauta Limpa Ministério Público

Uma iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso vai resultar em uma força tarefa do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual, para agilizar o andamento dos processos na esfera eleitoral, que possam influenciar na aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa para as eleições 2018.

 O mesmo esforço concentrado já está sendo realizado entre os magistrados da Justiça Eleitoral, cujo desempenho é acompanhado quase que diariamente pelo TRE, por meio do projeto Pauta Limpa.

 As tratativas para a força-tarefa do Ministério Público Eleitoral foram iniciadas na manhã desta sexta-feira (17/11), na Sala de Reuniões do TRE-MT, com participação do Procurador Regional Eleitoral, Alisson Campos; do Procurador Regional Eleitoral substituto, Pedro Ribeiro;  do Procurador Geral de Justiça, Mauro Curvo; do Corregedor-geral do Ministério Público Estadual, Flávio Fachone; do presidente do TRE, desembargador Márcio Vidal; do vice-presidente e corregedor do TRE, desembargador Pedro Sakamoto; dos juízes-membros do TRE, Antônio Veloso Peleja Júnior, Ulisses Rabaneda dos Santos, Ricardo Gomes de Almeida, José Antonio Bezerra Filho e Paulo Cézar Alves Sodré. Após a apresentação da proposta inicial, os membros do Pleno do TRE se retiraram e as tratativas sobre o esboço da força-tarefa ficaram a cargo dos integrantes do Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, auxiliados pelo corregedor regional eleitoral, desembargador Pedro Sakamoto.

 “Estamos todos empenhados em contribuir para a construção de um país melhor. E o projeto Pauta Limpa, dentre outros que estamos desenvolvendo, representa uma grande contribuição para a sociedade. Muito mais do que cuidar da logística das eleições e totalizar os votos com segurança e agilidade, precisamos oferecer condições aos eleitores para que possam escolher bem seus candidatos”, disse o desembargador Márcio Vidal, ao defender o projeto Pauta Limpa 2018.

 O procurador regional Eleitoral, Alisson Campos, ressaltou que o Ministério Público Eleitoral já abraçou o projeto Pauta Limpa. "Logo que ficamos sabendo do Pauta Limpa, o adotamos como nossa prioridade. É fantástico o trabalho que o TRE fez, de mapear os processos prioritários para a aplicação da Lei da Ficha Limpa, ou seja, os que podem resultar em inelegibilidade, e acompanhar o andamento desses processos. É um trabalho voltado para a cidadania, que pode ajudar a mudar nosso país. Entendemos ser relevante para a sociedade e para o Ministério Público, pois atende diretamente os nossos anseios por Justiça. Nós abraçamos integralmente esse projeto porque queremos buscar resultados diferentes. Entendemos que não podemos continuar fazendo a mesma coisa querendo resultados diferentes. A partir de agora tanto o Ministério Público Federal quanto do Ministério Público Estadual estarão engajados e disponíveis para assumir essa causa que é da sociedade".

 O procurador geral de Justiça, Mauro Curvo, disse que o modelo da parceria entre as duas esferas do Ministério Público já está sendo discutido. "É fundamental que encontremos meios de entregar à sociedade aquilo que ela precisa, que é uma decisão nesses casos que estão pendentes de julgamento. Para isso, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso vai somar esforços com o Ministério Público Federal para conseguirmos emitir os pareceres necessários, sem os quais não há os julgamentos dessas situações que estão pendentes. E vamos traçar uma modelagem que talvez venha ser repetida por outros TREs no Brasil afora, muito provavelmente. Aquilo que o TRE de Mato Grosso quer é aquilo que a gente quer e a sociedade quer, que é o julgamento desses processos com agilidade e segurança jurídica".

 

Pauta Limpa 2018

 

Para as Eleições 2018, o projeto Pauta Limpa foi reformulado e instituído pela Resolução nº 2.039/2017.

 O Pauta Limpa 2018 prevê que ambas as instâncias da Justiça Eleitoral julguem, até 31 de julho de 2018, 95% dos processos prioritários que forem autuados até 31 de dezembro deste ano. Entraram nessa meta 250 processos na primeira instância.

 São considerados processos prioritários: Ação de Impugnação de Mandato Eleitivo, Ação de Investigação Judicial Eleitoral e Representações sobre os seguintes assuntos: captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha; captação ilícita de sufrágio (compra de votos); conduta vedada a agente público; pedido de cassação de diploma; perda de mandato eletivo e doação de recursos acima do limite legal.

 Também são considerados prioritários petições que tratem de perda de mandato eletivo; recursos eleitorais em relação às classes processuais citadas acima e Recurso Contra Expedição de Diploma.

 O projeto prevê também que as instâncias julguem até 31 de julho de 2018, 95% dos processos de natureza penal que estavam pendentes de julgamento até 31 de dezembro de 2016.

 O Pauta Limpa determina que a Justiça Eleitoral julgue até 31 de julho de 2018, 80% dos processos de prestação de contas.

 

 Saiba mais sobre o projeto Pauta Limpa:


http://www.tre-mt.jus.br/comunicacao/noticias/2017/Outubro/tribunais-firmam-parceria-para-priorizar-julgamento-de-processos-referentes-a-lei-da-ficha-limpa

http://www.tre-mt.jus.br/eleicoes/projeto-pauta-limpa/pauta-limpa

 

 

 

 

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