Auditoria das urnas eletrônicas, chamada de Votação Paralela, foi concluída com êxito pela Comissão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), às 17h de domingo (26.10), quando foi realizado o segundo turno das Eleições Gerais 2014. Duas urnas foram auditadas, uma de Cuiabá (37º Zona Eleitoral e seção 180) e uma de  Mirassol D’Oeste (18ª Zona Eleitoral e seção 222).

 Segundo o presidente da Comissão de Votação Paralela, juiz Gilberto Bussiki, o sucesso da auditoria foi constatado diante da verificação das coincidências entre os resultados dos boletins de urnas com os extraídos do Sistema de Apoio da Votação Paralela. “Agradeço à direção do Tribunal, aos membros da Comissão, à equipe de apoio, aos servidores das 37ª e 18ª Zonas Eleitorais, e a todos os setores direta ou indiretamente envolvidos nos trabalhos de auditoria, pois foram fundamentais para alcançarmos esse resultado”.

A urna eletrônica sorteada da 37ª Zona Eleitoral (Cuiabá), com 305 eleitores, pertencia ao local de votação nº 1376, localizada na Escola Municipal de Primeiro Grau Antônio Ferreira Valentim, no Bairro do Barbado, em Cuiabá. A urna eletrônica sorteada da 18º Zona Eleitoral (Mirassol D’Oeste), com 266 eleitores, pertencia ao local de votação nº 1031, localizada na Escola Estadual de 1º e 2º grau Miguel Barbosa, no bairro Centro do Município de São José dos Quatro Marcos.                                                                                                       

A seleção ocorre por meio de sorteio, realizado na véspera das Eleições Gerais (25/10). A secretária da Comissão, Rosely Saboia, explica que todas as fases são desenvolvidas em conformidade com a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.397/2013. “Especialmente no que diz respeito à transparência dos atos, por meio da convocação dos partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT), e demais entidades de classe, para acompanharem as cerimônias e o traslado das urnas”.

 Registro dos votos - Na Votação Paralela, as urnas são submetidas à votação aberta. As cédulas de papel, contendo os votos, foram retiradas da urna de lona previamente lacrada. Em seguida, os votos foram lidos e digitados, um a um, em um microcomputador, no sistema de apoio à votação paralela. O sistema imprimiu duas vias de cada voto. Uma delas foi anexada à cédula em papel e a outra, utilizada para a votação na urna eletrônica. Quem votou na urna eletrônica permitiu a filmagem da via impressa pelo sistema de vídeo e ler em voz alta o conteúdo da cédula ao mesmo tempo em que digitou os dados no equipamento.