Semana do Meio Ambiente: “Chega de desculpas, daqui pra frente você pode fazer diferente e a diferença”

A palestra da Cidinha “Não é Lixo”, Como realizar a separação de materiais para coleta seletiva, faz parte do Curso de Gestão de Resíduos

 Palestra Não é Lixo

“A pessoa fala que não recicla porque não existe a coleta seletiva em seu bairro, isso é uma desculpa, não importa. Separe seu lixo úmido e molhado do seco, já é de bom tamanho. Esse material vai para o lixão, local que os catadores trabalham. Eles sabem que quando chega uma sacola separada houve o trabalho de alguém em separar. Não importa se há coleta seletiva em sua casa, seja um bom cidadão e pense no ambiente e sustentabilidade do amanhã”.

O depoimento acima foi um dos ensinamentos passados pela presidente da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Mato Grosso Sustentável (Asmats), educadora ambiental e educadora da Rede CFES-CO (Centros de Formação em Economia Solidária do Centro-Oeste), Maria Aparecida do Nascimento, a ‘Cidinha’. Ela ministrou uma palestra aos servidores do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) nesta sexta-feira (07.06) como uma das ações promovidas pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso em alusão a Semana do Meio Ambiente.

“Nós podemos trabalhar em uma gestão compartilhada sobre a destinação ambientalmente gerada no Tribunal. Passei minha experiência de catadora em como identificar e separar os materiais que são recicláveis, se são contaminantes ou não”, explicou Cidinha. “Um plástico, você o coloca em suas mãos e tenta esticá-lo, se rasgar, ‘quebrar’, ele não é reciclável, se esticar é. Embalagens de bolacha, café, por exemplo, são rejeitos, não adianta colocar esse material para o catador. A tetra pack, por exemplo, pedimos que as pessoas deem uma pequena lavadinha, um pouquinho de água, antes de mandar para o lixo, porque se elas forem para a separação sem este processo, chegam com muito mal cheiro e contaminados”.

A palestra da Cidinha “Não é Lixo”, Como realizar a separação de materiais para coleta seletiva, faz parte do Curso de Gestão de Resíduos. “Este foi o primeiro passo. Estávamos atrasados em relação a questão ambiental. Vamos implementar ações concretas, como a instalação das usinas fotovoltaicas tanto nos cartórios como na sede do Tribunal. Teremos a partir de agosto a implantação do PJe, Processo Judiciário eletrônico, que já funciona na sede, mas será realidade em todas as Zonas Eleitorais do Estado, gerando grande economia de papéis. Ainda sobre este consumo, todas as impressoras estarão programadas para imprimir no modo frente e verso. Estamos avaliando que os próximos veículos do TRE sejam híbridos, ou mesmo elétricos, entre outras ações”, destacou o diretor geral do TRE-MT, Mauro Diogo.

Em sua fala, o coordenador reforçou que o Tribunal fará este impulsionamento, porém as ações somente podem virar realidade se cada servidor se engajar e entender que o órgão precisa ser ambientalmente responsável. “Depende de todos. Não adianta o presidente, o diretor geral, secretários, terem este projeto e no dia a dia o servidor não abraçar a causa, tem que ser um pensamento coletivo. Essa é uma questão de responsabilidade, ainda mais porque somos um órgão público, temos que ser exemplo. É isso que estamos traçando para os próximos dois anos”, reforçou Mauro.

Matéria Daniel Dino
Assessoria TRE-MT

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