O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) promoverá, no dia 11 de março, às 9h30, uma roda de conversa com o tema “Desafios da Mulher Contemporânea”. O evento, que ocorrerá de forma presencial, no Plenário do Tribunal, também será transmitido online para os cartórios eleitorais. A iniciativa é uma referência ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, e tem como público-alvo magistrados e magistradas, promotores e promotoras, servidores e servidoras, além de colaboradores e colaboradoras terceirizados.

A roda de conversa contará com a participação de mulheres ilustres. Além da presidente do Tribunal, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro e a vice, corregedora regional eleitoral, desembargadora Serly Marcondes Alves, participarão a juíza-membra do Pleno e ouvidora da mulher do TRE-MT, juíza federal Juliana Maria da Paixão Araújo, a médica e professora de Psiquiatria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Fernnanda Carvalho, e a cantora e artista independente Lorena Ly. Como mediadora foi convidada a juíza titular da 4º Vara Cível e diretora da Escola Judiciária Eleitoral (EJE-MT), Ana Cristina Silva Mendes. Ao final do evento, a cantora Lorena Ly também fará uma apresentação musical.

“O tema escolhido é um convite para refletir sobre as conquistas históricas das mulheres, mas também sobre os obstáculos que ainda precisamos superar para alcançar uma sociedade verdadeiramente igualitária. Este evento simboliza o compromisso da Justiça Eleitoral com a promoção da equidade de gênero e o reconhecimento do papel fundamental das mulheres na construção de uma democracia mais justa e inclusiva”, explicou a presidente do Tribunal, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.

O Dia Internacional das Mulheres foi criado em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), como uma medida voltada para combater a desigualdade de gênero. Apesar disso, a questão ainda está longe de ser resolvida. Exemplo disso é que as mulheres representam mais da metade da população brasileira, sendo 51%, no entanto, a maioria dos espaços de poder ainda são ocupados por homens. Cenário esse que se reflete também no Poder Judiciário. As mulheres compõem apenas  38% da magistratura, sendo 40% presentes no primeiro grau de jurisdição e apenas 21% no segundo grau. 

"Combater a desigualdade de gênero no Poder Judiciário é um compromisso que vai além do discurso: é uma necessidade urgente para construirmos uma instituição mais justa e representativa. Precisamos garantir que as mulheres tenham não apenas acesso, mas também condições de permanecer e ascender em espaços de decisão, com igualdade de oportunidades e respeito. Esta roda de conversa é um passo importante para refletirmos sobre esses desafios e avançarmos juntos nessa luta”, enfatizou a vice -presidente do Tribunal, desembargadora Serly Marcondes Alves. 

Texto por: Maryelle Campos (Supervisão: Nara Assis)

#PraTodosVerem: Imagem com fundo em tons de branco, rosa escuro e bege, com as informações da roda de conversa sobre ele, como data, horário, local e participantes. No canto superior direito, tem o desenho de uma flor e mais à direita, as marcas do Selo Diamante do CNJ e do TRE-MT.