Ouvidoria da Mulher visa aumentar representatividade feminina na política
Compromisso foi destacado pela presidente do TRE-MT no ato de posse da ouvidora da Mulher

A Ouvidoria da Mulher do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) é um importante mecanismo na busca pelo aumento da representatividade feminina na política. A afirmação foi feita pela presidente do Tribunal, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, durante o ato de posse da juíza Suzana Guimarães Ribeiro no cargo de ouvidora da Mulher, na manhã desta quinta-feira (08.02).
A presidente destacou, ainda, que confia no trabalho já realizado pela magistrada. “Tenho certeza que irá levar esse trabalho humano já realizado na vara criminal a esta nova função. Sei da sua grande disposição em ajudar a Justiça Eleitoral, em especial neste ano eleitoral que teremos muitos problemas a resolver. Assim como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que tem feito muitas ações neste sentido, nós, do TRE de Mato Grosso, temos feito campanhas e palestras sobre a importância da participação feminina na política. A Ouvidoria da Mulher é um importante canal para ouvir essas mulheres e contribuir com o combate à violência política de gênero”, acrescentou a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.
Também presente na posse, a corregedora regional eleitoral do TRE-MT, desembargadora Serly Marcondes Alves, ressaltou que é necessário trabalhar a questão do etarismo feminino. “Nós, mulheres, temos superado cada desafio que nos é imposto, e não sermos julgadas pela idade é um deles. Precisamos reforçar o quanto as mulheres são produtivas, independente da idade e de qualquer outra circunstância que tentam colocar como obstáculo”.
A ouvidora da Mulher disse que espera somar e agradeceu o apoio e confiança depositada para o exercício da função. “Eu conto com todos e todas da Justiça Eleitoral e espero somar com este trabalho, que considero tão nobre. Espero contribuir para melhorar a representação feminina e no sentido de conscientizar a sociedade e a classe política a respeito disso. Empreenderei esforços para assegurar que as devidas competências da Ouvidoria da Mulher sejam cumpridas, bem como, que este seja um canal de atendimento e acolhimento para as mulheres dentro da esfera da Justiça Eleitoral”, frisou a juíza Suzana Guimarães Ribeiro.
Segundo a presidente do TRE-MT, nos dias 07 e 08 de março haverá uma reunião preparatória para o III Encontro do Colégio das Ouvidorias Judiciais da Mulher (COJUM), no Tribunal de Justiça do Amapá. Já o Encontro será realizado nos dias 10, 11 e 12 de abril, em Manaus (AM), sediado pelo TRE do Amazonas, ocasiões que considera muito ricas para fomentar o debate sobre o assunto e alinhar diretrizes.
Além das desembargadoras e da ouvidora, participaram do ato de posse o juiz auxiliar da Presidência do TRE-MT, Aristeu Dias Batista Vilella; o ouvidor eleitoral e juiz-membro na categoria jurista, Jackson Francisco Coleta Coutinho; o vice-diretor da Escola Judiciária Eleitoral (EJE-MT) e juiz-membro na categoria jurista, Eustáquio Inácio de Noronha Neto; o diretor-geral do Tribunal, Mauro Sérgio Rodrigues Diogo; e os assessores da Presidência, Cristiane Manzano e Hernandesio de Lima.
A Ouvidoria da Mulher
A criação da Ouvidora da Mulher foi formalizada pela Resolução nº 2804/2023, que alterou parcialmente a Resolução TRE/MT nº 532/2004, que dispõe sobre o Regimento Interno da Ouvidoria Eleitoral. Na ocasião, foram acrescentados dispositivos que tratam especificamente do tema violência política de gênero. A designação da juíza como ouvidora da Mulher consta na Portaria nº 30/2024, publicada em janeiro deste ano, e terá vigência pelo período que a mesma exercer a jurisdição eleitoral.
A Ouvidoria da Mulher está, atualmente, disponível pelo 0800 647 8191 e pelo e-mail ouvidoria@tre-mt.jus.br.
Jornalista: Nara Assis
#PraTodosVerem: Foto em que aparecem a ouvidora da Mulher e a presidente do TRE-MT, sentadas em cadeiras em volta de uma mesa, dentro do gabinete da Presidência. No momento da foto, a ouvidora assina o termo de posse.