Servidores do TRE-MT participam de curso de português jurídico e redação oficial
Ainda este mês, haverá aulas nos dias 14 e 16, das 8h às 12h.
Fazer uso de uma linguagem transparente, inteligível e acessível para se comunicar com o cidadão é dever de todo órgão público como forma de garantir o pleno acesso à informação. E é nesse sentido que o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso oferta aos seus servidores um curso de português jurídico e redação oficial.
O curso foi ministrado nos dias 30 de setembro e em outubro, nos dias 2, 7, 9 e 11. Ainda este mês, haverá aulas nos dias 14 e 16, das 8h às 12h. A secretária da Escola Judiciária Eleitoral, Janis Eyer Nakahati, é a instrutora da capacitação. Ela, que possui grande conhecimento técnico sobre os temas abordados, destaca a importância para o servidor em se capacitar nessa área.
“No setor público, a comunicação do Judiciário com o cidadão deve-se pautar em uma linguagem transparente, inteligível e acessível. Para isso, o conhecimento da Língua Portuguesa é fundamental. A utilização de construções gramaticais errôneas, o raciocínio tortuoso e a utilização de termos incompreensíveis afastam o cidadão do Poder Judiciário, bem como violam os princípios do acesso à Justiça e da publicidade. O objetivo do curso, portanto, é dialogar com os alunos acerca de algumas impropriedades linguísticas e construções gramaticais utilizadas na linguagem jurídica e na redação oficial, como também demonstrar que o emprego de uma linguagem rebuscada, ultrapassada, eivada de preciosismos, arcaísmos e latinismos obsta a comunicação com o cidadão. A celeridade na prestação jurisdicional, a complexidade dos processos e as exigências da transformação digital exigem da Administração Pública um estilo de escrever que seja claro, direto e objetivo. Com isso, não há lugar para a linguagem e os modelos arcaicos”.
No decorrer do curso os servidores aprenderão a redigir textos visando à objetividade, correção, clareza, concisão, precisão, coerência e à eficácia da mensagem; eliminar vícios utilizados na linguagem de foro e na redação oficial; aplicar as normas e os princípios do Manual de Redação da Presidência da República nas comunicações oficiais; empregar a grafia de horas, datas, símbolos técnicos, siglas, letras maiúsculas e minúsculas, de acordo com a norma culta; revisar tópicos gramaticais aplicados à redação jurídica e oficial; e corrigir expressões usadas na redação jurídica e oficial com impropriedade lexical.
“A língua portuguesa é dinâmica, que se modifica com o tempo, alguns termos vão ficando arcaicos e menos usuais, outros sofrem modificações. Além disso, nós, no uso contínuo da escrita, vamos adquirindo alguns vícios de linguagem. Esse curso nos faz perceber o que estamos fazendo de errado. Por isso é fundamental estarmos em constante atualização e aperfeiçoamento”, ressaltou a técnica judiciária assistente de gabinete, Lídia Silvério, que participa do curso.
Também participante do curso, o analista judiciário Felipe Gelbecke Simões frisou que os conhecimentos adquiridos refletirão positivamente no exercício de suas atribuições. “O curso proporciona relevantes ferramentas para uma escrita mais clara e objetiva. Isto contribuirá para uma comunicação interna mais eficiente. Além disso, esta linguagem clara e objetiva permitirá uma melhor compreensão do nosso público externo, realçando o compromisso do TRE com a transparência”.
Jornalista: Andréa Martins Oliveira
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